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ações inundatio
As ações combinarão os dados de sensores em tempo real com inteligência artificial, sistemas de informação geográfica, modelização do terreno e telecomunicações.
Ações específicas
Desenvolvimento da metodologia de recolha de dados das cabeceiras de bacias
Será desenvolvida uma metodologia que permita atenuar as limitações associadas à falta de dados hidrometeorológicos das cabeceiras de bacias, minimizando os níveis inadmissíveis de incerteza nas análises de perigosidade e de risco por enchentes repentinas.
A análise será realizada de várias perspetivas,com informação sistemática e alargando as séries de tempo tanto quanto possível, utilizando fontes de dados documentais, associadas à teledeteção.
Numa primeira fase, a cota será inferida e por arrastamento a extensão alcançada pela mancha de inundação. Posteriormente, será estabelecida a equivalência entre cotas e caudais, utilizando modelos hidrodinâmicos 2D.
Definição da metodologia
para a análise dos dados das cabeceiras de bacias
Será implementada uma metodologia integral de modelos de simulação para a análise dos dados de inundações da área de captação sujeita a inundações repentinas, com base na produção e no uso de modelos hidrológicos e hidráulicos nos locais piloto do projeto, recorrendo a algoritmos de previsão.
O modelo será representado numa ferramenta geográfica interativa que mostrará mapas de inundações para diferentes cenários de risco e integrará séries dinâmicas para alimentar um sistema de aviso de inundações.
Cruzando os mapas de inundações e os problemas territoriais, irá descrever-se a vulnerabilidade dos territórios à escala municipal, com a possibilidade de fazê-lo também a maior escala. A análise permitirá definir os limites de alerta prévios, as áreas que devem ser evacuadas e as indicadas para a segurança das pessoas.
Também se irá realizar uma análise de vulnerabilidade a menor escala, a do edifício, baseada tanto num sistema de vigilância em campo como na deteção automática das aberturas (parte não maciça) de fachadas de edifícios, recorrendo a serviços de imagem tipo Street View. Por fim, será desenvolvida a metodologia de aplicação de sensores e monitorização de edifícios.
Monitorização das bacias
de Venero Claro em Navaluenga (Ávila), da Ribeira das Vinhas (Serra de Sintra, Cascais), do Gave de Pau Amont e do Nive (País Basco Francês)
Os procedimentos de caracterização, instrumentação, simulação e mapeamento de danos serão aplicados experimentalmente a três casos reais de bacias, onde também se projetarão os planos de atuação futura.
Os três casos piloto abarcam os três países representados (Espanha, França e Portugal) e as três zonas climáticas do território SUDOE: oceânica, mediterrânica e de alta montanha. No entanto, os seus resultados podem ser extrapolados para outros territórios.
As bacias piloto serão laboratórios naturais onde se poderão concretizar os objetivos do projeto, como a identificação de vulnerabilidades, o estabelecimento de cenários de inundação e a otimização dos limiares de alerta. De igual forma, servirão para estabelecer procedimentos de apoio à tomada de decisões perante possíveis enchentes e para formular planos de atuação de acordo com a sua dimensão.
A conceção dos pilotos resultará da colaboração entre as equipas técnicas e científicas e as respetivas administrações regionais e locais, para que estas possam dar continuidade aos resultados do projeto, uma vez finalizado.
Definição de mecanismo de atuação perante catástrofes
Serão definidas políticas, mecanismos e instrumentos essenciais para desenvolver de forma eficaz a atuação integral perante o desastre: ação preventiva, assistência à emergência e posterior recuperação (resiliência), para que haja uma gestão adequada, sustentável e segura perante os riscos.
O conhecimento adquirido e os resultados obtidos serão divulgados por meio da publicação de documentos e relatórios através do site, redes sociais, eventos de sensibilização e ações de capacitação.
Ações transversais
Resultados esperados
Criação de um modelo replicável e escalável a todo o território SUDOE de gestão de riscos de enchentes repentinas em cabeceiras de bacias, que incluirá:
Além disso, as ferramentas disponíveis serão atualizadas através da incorporação de avanços tecnológicos, reduzindo os custos e aumentando a antecedência e rapidez das respostas.
De igual forma, a população exposta ao risco será envolvida na conceção do modelo através do desenvolvimento de planos de participação social.